segunda-feira, 11 de maio de 2015

Procedimentos de Escrituras

Mês: Maio

Afecção de leitura:
Marina Colasanti (1978)

COLASANTI, Marina. Canis Familiaris. LINS, Osmar; CALLADO, Antonio.; GULLAR, Ferreira; VEIGA, José. J.; LADEIRA, J. G.; TELLES, Lygia. Fagundes; COLASANTI, Marina; RAMOS, R., SANT’ANNA, Afonso. Romano. Lições de casa. Exercícios de imaginação. São Paulo: Cultura Editora, 1978.


Procedimento de leitura e escrita
  1. Leitura do miniconto para o grupo.
  2. Registrar um exercício de imaginação de sua alfabetização.

Efeitos de sentido:

PROF: B+A=BA

Psiiuu! Sentados! abrindo o caderno.
Quem fez o tema? Maria você vai ficar no recreio fazendo o tema.
Inicia-se mais uma jornada, uma longa jornada de B+A é........  e todos alunos saudosos e felizes respondem em tom beeem alto BAAAA.
A régua de uns 50 centímetros percorre o quadro, deslisando sobre ele como se uma pessoa estivesse deslizando sobre a neve. Mas, João interrompe o deslizar da régua. - Professora, não entendi não!
-Como não? penas falei, estavas com a cabeça aonde? é só me acompanhar com a régua no quadro e repetir junto com seus colegas. Ou você não fez o tema e quer ficar com a Maria no recreio?
E assim o dia se finda com palavras, sílabas e muita régua percorrendo pelo quadro. Mas afinal o que é B+A, segundo a prof. e sua régua deslizante, ba.
(Bolsista de iniciação à docência: Fernanda M. Zatti)




PALAVRAS COM ÃO

    A atividade de hoje é recortar dessas revistas dez palavras que terminam com “ÃO”. Certo? Vamos lá então!
    Distribuídas as revistas, iniciam-se os trabalhos, famigerados trabalhos de recorta, cola, ÃO ÃO AÕ….
    Recorta retinho! Põe pouca cola!
    Que é isso guri! Teu pai tem fábrica de cola? Nunca vai secar isso!
    Organiza as palavrinhas recortadas!
    Que Paulinha?! Fala! Professora, não estou achando as palavras! Imagina, que é isso, vai lá e tenta de novo!
    Segue o baile, continua recortando. Não João, isso é só um pedaço da palavra, tem que ser toda ela.
    Fala Paulinha! Professora, não estou achando as palavras com ÃO! Imagina! Que é isso! Tu és capaz, vai lá e tenta de novo…
ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO 



.................................................................................................................................................
ÃO……………………………………….
E continua vazando cola, revistas ficando picotadas, palavras pela metade, chão parecendo final de baile de carnaval…. Dioemir, não é só o ÃO, é toda a palavra!
Que Paulinha! Outra vez! Fala… Professora, agora com lágrimas nos olhos, não consigo achar!!! Tá bem, vamos olhar lá na tua mesa…
E, vem a surpresa! A Paulinha tinha uma revista de receitas de tricô alemã… Muitos tremas, nada de ÃO!
ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO.
(Bolsista supervisora, Ludimila Zan)

MEMÓRIAS SILÁBICAS- Quadro III
O texto lido (Colassanti), me remeteu a várias memórias do meu tempo de alfabetização, onde o processo de memorização era o mais utilizado...A maneira como fomos “ensinados”, cartilhas:
B+A- BA-BA-BA-BA-BA-BA-BA
B+E- BE-BE-BE-BE-BE-BE-BE-BE
Ou até mesmo no âmbito educacional de hoje notamos a presença de um “tem que ser assim!”, eu não estou aqui julgando se isto é bom ou mal, digo o “método de memorização”, pois, creio que muitas coisas em alfabetização aprendi desta forma, me refiro as formas de como este sistema educacioanal tem sido tratado até aqui: como ler, como aprender, como fazer, como se portar ....
Moldados? Adestrados?
(Bolsista supervisora, Márcia Schleder)

Salada de frutas
Na minha época de 1ª série era usada a cartilha da Turma da Mônica e tinha também não lembro muito bem “as vogais no castelo”. Só lembro da letra “ A” a rainha que deu altas confusões em um tema . A profe mandou recortar a letra  da rainha  e minha mãe queria que eu recortasse “R”  e as  rainhas  da Festa da Uva. Não acreditando em mim foi perguntar para a vizinha que estudava comigo e ela confirmou era a letra “A”para espanto da minha mãe.
Lembro também dos temas intermináveis  nas férias de julho . Cada dia um tema enorme mais do que fazíamos em aula e mais as leituras com a mãe.
Ao ler o texto  da Marina Colasanti  logo pensei nas minhas rotinas escolares tanto na escola quanto em casa com a mãe.
(Bolsista de iniciação à docência, Nicole Silveira)


Palhaço Alegria
Quando chegou a cartilha com o palhaço alegria me alegrei. primeira lição a, e, i, o, u. Mas logo disse: Quando vou aprender a ler e a escrever? O livro foi para casa na pasta. Chamamos de pasta o lugar que colocamos o material escolar. Os dias de aula e de escola seguem. Lições continuavam. E eu dizia: Quando vou aprender a ler e a escrever? Certo dia a professora disse que o livro tava muito mal cuidado, com orelhas e rasgado. Solicitou que fosse comprado um novo. Compramos outro e eu perguntava: Quando vou aprender a ler e a escrever? Logo, já no final do ano, lembro bem das pernas e dos pés da professora andando pela sala de aula, vierá a lição mais interessante. A lição com a letra S. Escrevi rapidamente SA SE SI SO SU. SAPATO. SAPO. E nunca chegará o dia de escrever Sônia. E já dizia: Eu não aprendi a ler e a escrever?
(Bolsista coordenadora, Sônia Matos)


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Afecção de leitura:
KAFKA. Franz. Diante da lei.

Efeitos de sentido
Bolsista supervisora: Marcia Schelder
 A Lei  foi feita para todos. Eu sou o todos?Bolsista: Fernanda S. Andreatta

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Mês: Abril

Afecção de leitura
CALVINO, Ítalo. As cidade invisíveis. S-d.
Procedimento de leitura e escrita
  1. Leitura em voz alta do texto.
  2. Imitar a escrita do autor. Imitar a conjugação verbal e o vocabulário dele. Escrevemos sobre o tema escola e ou a escrita.


Efeito de sentidos
Escrividas delgadas
Ignoro se a escrivida é dessa maneira por ser inacabada ou caída. Ignoro se ela carrega um fetiche, o fato é que ela não serve para nada, como se fosse uma construção sem paredes ou estrutura que deixaram rastros de que há uma firme construção por ali. Exceto uma vida. Há uma escrivida que escrever-se-ia como se fosse uma troca de linha, signos. Escrever-se-ia como se fossem linhas que fazem uma figura. É um tipo de escrita-figura. Linhas de escrividura que traçam forças de muitos tipos e esgotam os instantes o infinitamente possível das combinações. A escrita-figura existe somente pela variação contínua do que se passa entre o vivido que dir-se-ia ser como o movimento das bolhas no ar. (Sônia Matos)
As escolas e as trocas
Em uma escola conceituada da cidade, os alunos passam pelos corredores e não se reconhecem. Quando se vêem, ficam imaginando mil coisas a respeito do colega,as brincadeiras que poderiam fazer juntos, os abraços, as gargalhadas, as conversas. mas nenhum faz questão de cumprimentar, As trocas de olhares até acontecem, mas duram por um segundo e depois já é desviado para disfarçar que estava olhando a colega. No pátio da escola passa uma menina, brincando com sua sombrinha. Passa uma professora com um semblante sério, mostrando sua superioridade na escola. Passa o aluno rebelde com seu corpo tatuado,um menino com as calças largas e o cabelo branco, duas gêmeas de vestidos idênticos.
(Bolsista de iniciação à docência, Greice)


As escritas escondidas
Desconheço se escrever é assim mesmo por ser algo inacabado ou feito para destruir, se por trás dela existe mistério ou mero capricho. O fato é que não há linearidade nem estrutura, há letras, mas se parece com uma escrita convencional. Dir-se-ia que os leitores ficariam atônitos ao conhecer a obra, por assim dizer, já os outros produziriam intensa relação com as palavras e com as “coisas” que estavam ali.
(Bolsista de iniciação à docência, Fernanda A.)

A escola que parece invisível
Ignoro se a escola é dessa maneira por ser inacabada ou demolida e se por detrás dela existe uma magia no ar. O fato é que não há paredes, nem telhados, nem pavimentos que estejam totalmente estruturados: não há nada com que se pareça com uma escola, exceto os alunos que sobrem as escadas nos lugares que deveriam haver salas. ramificam-se espaços de aprendizagem que terminam em lápis, caderno, borracha, estojo, livros….
(Bolsista supervisora, Márcia S.)

Escrileitura
Em uma escola grande, os estudantes que passam pelas salas de aula não se reconhecem. Quando se vêem, imaginam as coisas que poderiam fazer juntos,os grupos de estudos, as descobertas,os trabalhos realizados. Mas ninguém se fala, os olhares se cruzam por entre os livros e depois se desviam, procuram outros livros no armário. Passa um estudante balançando o seu troféu,passa uma mulher vestida de preto que demonstra toda a sua educação, com palavras difíceis entre os lábios. Passa…
(Bolsista de iniciação à docência, Marcela)

As escritas afinadas
Ignoro se a escrita é dessa maneira por ser inacabada ou inventada, se por trás dela existe imaginação ou mera ficção. O fato de que não há fronteiras, nem céus, nem vírgulas, nem final de linha, não há nada com que se pareça nem se copie, exceto os escritos, escrevidos em tortas linhas aparentes, onde os “ós” e “is” se cruzam e se entrelaçam. A céu aberto, as escritas se mostram e se deixam observar, são lânguidas linhas, não se envergonham, se balançam… Dir-se-ia que os leitores se embebedavam nas palavras e sôfregos de “ás” encaravam e se deleitavam em “huuuummmms”. Quando abandonada, a leitura da escrita se fecha, se condensa, se esconde deste para mais tarde se mostrar ao outro. Habituada a percorrer as tortas escritas alinhadas, está a outra, emocionada e triste e feliz de encarar a nova linha.
.. excertos das outras leituras escrevidas: escrever-se-ia o vivido, com escamas nos olhos e bolhas no ar. Pensar-se-ia ainda que ao escrever, o contido autor se deleitava, não sei, adoecia, estimar-se-ia melhoras...
(Bolsista de iniciação à docência, Regina)


A escrita destas ou daquelas mulheres     
           Abandonada antes ou depois de ser habitada, não se pode dizer que a escrita esteja deserta. A qualquer hora do dia, levantando nossos olhos através dos escritos, não se torna raro entrever uma ou mais jovens mulheres, esbeltas, de estatura não elevada, estendidas ao sol dentro das banheiras, arqueadas de baixo dos chuveiros, penteando seus longos cabelos diante do espelho; enquanto se preenchem de seus escritos. Ao sol, brilham os filetes de água, despejados por suas fantasias e pensamentos... Os jatos da torneira, os jorros, os borrifos, a espuma nas esponjas.
(Bolsista de iniciação à docência, Gabiela)


As cidades e as trocas
Reescrita através da prática da substituição de palavras: Corre alguma coisa entre as “escritas”, uma troca de olhares como se fossem linhas que ligam uma figura à outra e desenham flechas, estrelas, triângulos, até esgotar num instante todas as combinações possíveis, e outras personagens entram em cena: um cego com um guepardo na coleira, uma cortesã com um leque de penas de avestruz, um efebo, uma mulher-canhão. (CALVINO, 1990, p. 51). Este fragmento é que mais me encanta no texto e o que mais pode ser feito referências, tanto para a essência da história quanto para a possibilidade da troca de palavras entre “eles” por “escritas”, possibilitando um sentido novo/velho a compreensão do texto.
(Bolsista de iniciação à docência, Nicole)
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Afecção de leitura
BARROS, Manoel. Memórias inventadas. A infância. (2003).


Procedimento de leitura e escrita
Seguindo a linha de estudos que vimos adotando, foi feita uma compilação das obras de Manoel de Barros e escolhidos alguns de seus poemas aleatoriamente para apreciação em grupo. Todos os membros do grupo deveriam ler os poemas escolhidos  e  estar preparados para analisá-los depois. Os poemas escolhidos para apreciação foram:  Manoel por Manoel, este subscrito por “Tudo que não invento é falso.”, Parrrede!, Caso de amor, Achadouros, todos do livro do autor entitulado, Memórias inventadas: a infância de 2003.

Efeito de sentidos
"Achadouros...
Meu achadouro está nas andanças, nos caminhos escolhidos e por mim mesma, sozinha, nas inseguranças e incertezas trilhados. Acostumei-me com as folhas caiñtes, com aquilo que se vai e me obriga a seguir. Meu achadouro agora está na “doce” sensação de fazer uma cama com as folhas de plátanos e sentir o sol aquecer e rousear minhas faces."
(Bolsista de iniciação à docência, Fernanda Andreatta)
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Mês: Março 17.03.15
Afecção de leitura
LARROSA, Jorge. Ler em direção ao desconhecido. Para além da hermenêutica (2002).
Procedimento de leitura e escrita

Efeito de sentidos
I
  1. Texto é fluido é um devir, Seus sentidos infinitos. Se aprende a ler multiplicando persperctiva. Multiplicar perspectiva: saber produzir sentidos novos, saber rir, saber dançar, saber jogar, saber perambular por território inexplorável.
  2. Leitura uma arte livre e infinita. Leitura requerer inocência, sensibilidade, coragem e talvez um pouco de maldade. Ler bem é ler a força expressa. Lê-se com todo corpo.
  3. Escrever ser parte da delicadeza das mãos torpes e a dúvida das mãos apressadas. Bailar com a pena. Dançar é fazer dançar uma qualidade da escrita aforística.
  4. Mestre com a  leitura é um sedutor, um tentador. Mestre ensina e dança. Ensinar a pensar é ensinar a bailar com:  o silêncio da leitura, a atenção, a humildade da leitura, a paixão da leitura. A delicadeza e a lentidão da leitura abre a leitura. Mestre da leitura. Iniciador aos segredos da leitura. Ele sai mais de si mesmos. Mais novo do que antes. Mais removido que antes. Mais arejado. Mais surripiado por um vento leve. Mais inseguro. Mais delicado. Mais frágil. Mais quebradiço. Cheio de nova vontade. Cheio de novo fluir. Cheio de nova contra-vontade. Cheio de novo contra-fluir.
II
Ler em direção ao desconhecido, Para além da hermenêutica. Este texto para mim foi muito interessante porque começou dizendo o que eu sinto. È difícil parar para ler! Sossegar, deixar o texto entrar, se formar, ruminar e sair com nova roupagem.
Falta-nos tempo e disposição, mas a gente quer dizer que leu, quer ter volume de experiências. O conhecimento liberta, inquieta, refaz. Palavras de Nietzsche, 1971, p. 57: Quem acreditou ter compreendido algo de mim, esse refez algo de mim a sua imagem.
Cada um dá o sentido que mais força apresenta?
A verdade não é outra coisa senão uma invenção que esqueceu que o é.
Aprender a ler na visão nietzschiana, é desconstruir, reconstruir e construir novamente a si e ao texto.
A melhor coisa que pode fazer um mestre de leitura é mostrar que a leitura é uma arte livre e infinita que requer inocência, sensibilidade, coragem e talvez um pouco de maldade.
Lê-se com o corpo!
Me expresso em um aforismo:
Se leio construo, lendo destruo, quando li, refaço!
Um mestre de leitura é um mestre incitador a aventura, um educador do homem por vir a ser.

I
Ensinar a ler de outra forma é educar o homem por vir
A tarefa de formar leitores é multiplicar suas perspectivas, abrir seus ouvidos, apurar seu olfato, educar seu gosto.
A leitura é uma arte livre.
O mundo está para ser lido de outra forma.
Nós mesmos não fomos lidos e somos textos infinitos, com sentidos inesgotáveis e mistério infinito.
Lê-se com todos os sentidos não somente com os olhos.
Ler bem é olhar ativamente, olhar com olhos múltiplos.
O texto é instigante e pede uma leitura verdadeira, pois hoje cada um tem uma opinião muito rápida do que leu.
Quem somos doravante a leitura que fizemos.
Saber sair do texto e assimilar o que tem mais força no texto.
O que podemos com Nietzsche ou a partir dele pensar.
Nós também nos lançamos rumo ao inesperado, ao desconhecido, ao inseguro, e temos dificuldades de nos aprimorar do que é novo.
Que tipo de leitores seríamos se fossemos como Nietzsche queria e esperava para seus livros?
Será que temos um ideal de leitor?????
II
Para além da Hermenêutica
Perguntas impertinentes, dá ordens, faz sinais.
Nos interroga e nos obriga interrogarmos sobre a qualidade da nossa leitura
Exige leitores perfeitos, filólogos rigorosos.
A modernidade nos faz ler para criar algo instantâneo
Niti aprecia leitores lentos sem esperar nada em troca
Lentidão, profundidade, delicadeza, abertura.
As pessoas pensam que tem que ter opiniões próprias e pessoais.
quem acreditou ter compreendido algo de mim, esse refez algo de mim a sua idade.” Pag 17
Não busque nela a pura verdade,
Os leve além de si mesmos
Ler e esquecer o que se leu (silêncio)
III
Nietzsche não deixa em paz seus leitores.leitura para si, deve ler devagar, com profundidade com intenção profunda, abertamente e com olhos e dedos delicados.
Postura de leitura? Conhecer as entrelinhas.
Leitores modernos não esbanjam, tempo em atividades que demoram, os últimos livros são os modernos, fazer de conta que leu.
Leitura não se espera nada em troca.
O que se ensina nas escolas?
Não ensinam mais estudar, mas todos tem opiniões.
Quem lê Nietzsche suspeita que os leitores modernos não tem tempo.
Honestidade filosófica? Condição de leitura, leitor na totalidade é preciso viver sua leitura.
Um livro é uma força que atua sobre outras forças.


IV
Ler textos baseados com nossas identidades individuais.
Devemos ler e guardar somente o que servirá para nós naquele momento.
Fazer viagens sem sair do lugar, viajar com as leituras.
Fazer o aluno pensar a respeito do que leu e não somente no “automático”
O silêncio da leitura, a atenção da leitura, o universo da leitura…

V
As principais idéias do texto remetem ao relacionamento do leitos com o livro, o diálogo entre ambos e os aspectos por trás dessas leituras, apresentando o estilo de leitura e escrita que Nietzsche trabalha.
Larrosa trás algumas críticas aos jornalistas que se subordinam produzindo afetação, através de uma visão vaidosa de um pensamento livre, próprio e original, quando na verdade trata-se exatamente do contrário. Após também ressalta a massa dos leitores modernos denominando-os de rebanho em torno de uma multiplicidade de leituras, principalmente comparando-se as obras de Nietzsche.
O estilo Nietzscheniano trata-se de um conjunto de signos ou de sintomas suscetíveis de múltiplos sentidos. Seu estilo de escrita advém da técnica de renunciar, utilizar todos os sentidos, bem afiados, ser um herói como diz.
Após uma leitura é preciso sair mais rico de si mesmo. Então o autor coloca que a arte da educação não seja outra se não a arte de fazer com que cada um, torna-se em si mesmo, até sua própria altura, até o melhor de suas possibilidades.
Após no decorrer do texto surge um questionamento indagando se o mundo e o homem não são textos.
Esse tipo de indagamento é que produzem novos sintomas e percepções para se trabalhar com os alunos que as escolas do pibid atuam bem como o tipo de leituras que são ofertadas a esses alunos, se tratando da lógica de rebanho e dos sentidos no ato de ler.
VI
Hermenêutica é um ramo da filosofia que estuda a teoria da interpretação, que pode referir-se tanto a arte ou a teoria da interpretação.
Nietzsche nos estimula a ler com mais clareza e entendimento, com profundidade.
Segundo o autor as pessoas “estão lendo por ler” com muita rapidez e objetividade sem se deter aos detalhes dos livros.
Lemos o que está “na moda ler” só para dizer: sim eu já li.
Os leitores modernos não sabem não sabem ler e guardar para si. Tem que sair julgando ou comentando sobre o que foi lido.
Nietzsche desconfia que as pessoas lêem algo que gosta e esperam um momento certo para dizer.
Difícil domínio da arte de ler
Ele nos fala sobre a liberdade de ler.
E não reter as leituras como verdade.
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Mês: Março 10/03/15

Afecção de leitura
Textos de GUATTARI, Félix. Somos todos grupelhos. (1977-1987, p.12-19) e DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. L’ Abécédaire de Gilles Deleuze. (1997-2001).

Procedimento de leitura e escrita

Efeito de sentidos
I
Sabe-se que a sociedade demanda e produz tipos de atitudes, comportamentos, tanto através da máquina da reprecividade quanto da demanda do capitalismo e socialismo burocrático, como também da própria mídia e consumo em si. Nesta perspectiva se criam valores voltados para a promoção de um ideal, escravizando as pessoas de todas as classes sócias no sistema, resultando na produção em série de um indivíduo despreparado e frágil. Com isso o conceito de grupelho se opõe de lideralismo, constituindo um bando ao qual seus participantes caminham em prol de uma identidade coletiva, buscando a sobrevivência das ideias que giram ali, buscando menos o individualismo.
II
Grupelho pequeno grupo, com a mesma luta, para se fortalecer construindo uma identidade coletiva. Se preparar para um ensaio de grupelho atitudes individuais que refletem no grupelho problematizante.  Deve ser inventada e não esperada. Ir mudando as atitudes para criar grupelhos nas escolas, trabalho. Efeito rizoma, raiz rizoma. Ex: grama sensível, superficial, mas expande. Falar a verdade não enche o saco. Ser honesto consigo mesmo.


III
Grupelho remete a comunhão, compartilhamento, sem centralizar o poder em alguém. Dessa forma o agir em grupo é mais afirmativo. Em grupelho não há dependência, não centraliza ideias e a moral de rebanho pode ser dissolvida, já que há possibilidade de liberdade, libertação.
IV
Grupelhos são pequenos grupos isolados e que não interagem entre si. Grupo sujeito. Czarismo
Ações puramente simbólicas, sacrificiais. É de pouca utilidade traçar planos sobre a sociedade do amanhã. Grupo algo maior e mais organizado onde alguém manda e dá ordens.
V
Aula preparação leva a inspiração, ela é ensaiada, assim movimenta-se os momentos de inspiração. O foco deste preparo é centrar e curar a matéria da qual tratamos.No nosso caso no Pibid no presente projeto é a escrita. Aula é como um cubo espaço – temporal. Guattari  (1987)
Grupelho porque somos grupelhos. Esse texto dispara “pensações” sobre o funcionamento do grupo que não é um grupo psicológico nem que é centralizado numa pessoa a ação em grupelho é uma ação em matilha. O que faz essa matilha? Ela necessita se agrupar para sobreviver ao fascismo a burocracia ao déspota a benocracia , a posição de escravo diria Nietzsche. O sintoma de grupelho é um sintoma que a ação é inventada e não esperada, é constituída e não eternizada, é desconstruída e não naturalizada; é problematizante e não acomodante é assumida e não escondida na condição de oprimido.
VI
Indivíduo despreparado para enfrentar a vida, Sempre fizemos parte de um grupo, e como grupo acreditamos ter que pensarmos da mesma forma ou por um mesmo ideal ou objetivo. Tem sempre um grupo na sociedade que se destaca e os demais grupos seguem agindo de tal forma para se igualar a esse grupo que dita as ordens e contamina a todos com suas idéias. Como mudar a relação de forças? Como deixarmos de ser o sujeito ideal de um rebanho? Ação em grupelho está em matilha.
Agosto

Afecção de leitura: 
KAFKA. Franz. Um relatório para uma acadêmia




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Procedimentos de escrita e leitura
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Bolsista ID: Gabriela Triches




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Bolsista Supervisora ID: Ludimila Zan



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Bolsista ID: Fernanda Andreatta



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Bolsista ID: Lidiane Benites


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Bolsista Supervisora ID: Márcia Shleder


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Bolsista ID: Marcela Prezzi


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Bolsista ID: Alessandra Santos


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Bolsista ID: Márcia Fontana

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Bolsista ID: Greice


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Coordenadora: Sônia Matos



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Bolsista ID: Vânia Casal



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Bolsista ID: Fernanda Zatti









































































































































































































































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